Shenmue 3 está entre nós. Mas esperávamos mais
Foi no Dreamcast que a saga começou, lá em 1999. Chamado de inovador por muitos jogadores da época, Shenmue chegava trazendo mundo aberto, exploração e missões auxiliares, várias vias de gameplay e storytelling ramificado.
Agora, o que parecia ser um novo feito da franquia criada por Yu Suzuki, não surpreendeu. Suzuki até retirou-se de sua aposentadoria e, junto da Deep Silver, nos entregou Shenmue 3, mas com uma promessa não cumprida visto sua hype.
O jogo é bom e autêntico em relação ao segmento à franquia, mas o universo em contexto parece ainda ser um material anos 90. Ou seja, não agrada tanto assim. Isso inclui, infelizmente, sua jogabilidade, que conta com a exploração massiva, nunca dizendo para onde exatamente você deve seguir, aplicando um “repeteco” de situações que dão voltas sem avanço à progressão do jogo. Além de contar com uma mecânica um tanto estranha que obriga seu personagem à dormir a tal hora, mesmo quando estamos caminhando em um desdobramento de missão.
Sua energia também “apanha” por aqui, já que há uma experiência natural de sobrevivência ao personagem. Então, o jogo traz dificuldades absurdamente imprevistas em vários aspectos.
Não gostaríamos de relatar isso, mas o jogo parou no tempo e não agradou nossa equipe.
Rafael Poliszuk é jornalista e trabalhou por mais de uma década com automobilismo real. Ou seja, nas pistas!
Tudo porque quando criança era fascinado por jogos do gênero. Com o reencontro da paixão digital, começou o projeto do qual surgiu a Poliszuk Relações Públicas, com experiência no site EuroGamer Brasil, Jornal SP Norte e outras mídias, onde desenvolve promoções e eventos. Agora, com a Zuk Experience, o jornalista prepara uma nova experiência. Aperte o play! E-mail: rafael@poliszuk.com.br – Site: poliszuk.com.br
