Depois de um longo período de espera, tivemos a oportunidade de botar as mãos em Skull and Bones, jogo lançado pela Ubisoft na semana de Carnaval e avançado até certo ponto por nossa redação.
E já nas primeiras jogatinas, percebemos que o material parece nos colocar nas “ondas” de Assassin´s Creed Black Flag (quem lembra), fugindo um pouco daquilo que era aguardado como uma inovação ampla para a atual geração.
O game coloca o jogador na chamada Era de Ouro da Pirataria, ocorrida entre a década de 1650 até à década de 1730. E a busca da vez é se firmar como um pirata destacado, em meio ao corpo de três lideranças da época: a Compagnie Royale, francesa; a Dutch Merchant Company, holandesa; e a British Trade Alliance, britânicas.
O gráfico merece atenção, com detalhes visuais e físicas bem exploradas. Mas a ambientação parece simples demais, pecando um pouquinho em atribuir o mais do mesmo depois em algumas horas de gameplay. E isso é certamente aquilo que não estávamos esperando em um jogo demorado para ser entregue, após seu primeiro anúncio situado lá em 2017, durante a extinta E3.
Para quem gosta de jogos caracterizados em RPG, Skulls and Bones tem lá seu tempero honesto, pois é possível montar seu personagem, suas características, equipar o navio com armas diferentes e escolher uma variedade de tipos de embarcação e seus apetrechos.
PREVISIBILIDADE
Diferente de FarCry ou até mesmo Assassin´s Creed, onde a previsibilidade acontece, mas em meio a novos cenários, inteligência pontual de cada inimigo e uma harmonização no enredo que faz a gente querer saber mais sobre o próximo lançamento, Skulls and Bones parece – ironicamente – morrer na praia.
O tema é único, aplaudido por muitos mas, no geral, não agrada a todos. E, com total opinião própria, faltou humor mais lapidado, um incentivo sempre presente nas excelentes franquias jogos da Ubisoft.
PIRATAS LOCALIZADOS
O jogo é totalmente localizado no português brasileiro. Ponto extra importante para a Ubisoft. Pois ouvir os personagens atuar com as nossas gírias e o nosso jeito de impor, perguntar, brigar, sofrer e conversar não te preço.
Com melhorias e atualizações que consequentemente serão feitas, Skull and Bones pode melhorar – e muito – sua atuação. E agradar, como outros jogos que foram entregues sem a devida lista de “checks” para depois se unir a grandes fãs e consumidores da saga.
É esperar para ver.