Uma das coisas mais legais deste universo VR é a amplificação no prazer de um jogo. Esse aumento na sensação de imersão pode ajudar em praticamente qualquer coisa, embora o horror seja onde ela brilha mais.
Em Hello Cruel World, adentramos em uma atmosfera definitivamente profunda e empolgante, título que já prometia uma imersão ao pavor em meio a um quebra-cabeça arrepiante.
Desenvolvido pela Akupara Games, uma publisher com boa reputação no mercado, o material consiste em explorar lugares abandonados para o entretenimento do chat, já que estamos na pele de uma streamer. E, em sua última experiência para geração de conteúdo, chegamos em Crab ‘n Grab, um restaurante de frutos do mar abandonado, onde nosso destino é pra lá de aterrorizante.
O jogo lida com questões pesadas, envolvendo transfobia e homofobia, com avisos antes da nossa inteiração com ele. E, apesar do clima e muita tensão no ar, percebemos que o assunto aqui é outro.
Com ambiente sinistro, o foco é manter as mecânicas de quebra-cabeça, com uma série de enigmas de portas elétricas. Até que você eventualmente chegue ao fim. Seu funcionamento é usar o gerador de cada sala para alimentar o receptor apropriado. Para fazer isso, normalmente você terá que mover os pilares para ajudar a direcionar a energia elétrica para onde ela precisa ir. Claro, não é tão simples assim, pois pode ser necessário abrir outras áreas para adquirir mais pilares e conseguir fazer o fluxo de eletricidade até a porta de saída.
Nossa real análise é que o jogo poderia ter outras formas de puzzles, ainda mais dinâmicas e interessantes. Mas isso não afeta sua identidade na boa nota.
Alguns bugs foram notados em nossa jogatina, quais não sabemos, ao certo, se haverá – ou já houve – tentativas de correção e atualização. Mas, diante um mercado com poucos jogos realmente lapidados no cenário VR, não conseguimos negativar a experiência de Hello Cruel World.