GAMES: Polêmica, comédia e sucesso. A semana é de Palworld

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Mesmo sem notoriedade suficiente durante o período de pré-lançamento, Palword mal chegou às telas e estourou em suas jogatinas cada vez mais multiplicadas, somando 5 milhões de cópias vendidas em apenas 3 dias, com quase 1,2 milhões de jogadores simultâneos e gerando instabilidade nos servidores.

Apesar do sucesso, os japoneses da Pocketpair, criadores do material, estão enfrentando uma batalha nos bastidores. Tudo porque o game nada mais é do que um “Pokémon estilo tiro”, com armas, podendo ser explorado por até 32 pessoas jogando ao mesmo tempo em um mundo aberto e altamente viciante.

Mesmo que produzido de maneira independente, as acusações de plágio ganharam força nos últimos dias, apontando similaridades entre os personagens de Palword com a série, que, obvia e claramente, serviu de inspiração.

CEO FALOU DEMAIS

Além das declarações feitas pelo CEO do estúdio responsável, admitindo que Palword utiliza inteligência artificial para driblar as questões de direitos autorais, criado personagens “parecidos” com a série Pókemon, o executivo vacilou em outras notas, “reconhecendo a inexperiência” da sua equipe quando desenharam os monstrinhos. Uma tentativa barata de tentar se livrar da verdade.

Acontece que o jogo é bom, com notas positivas na grande crítica e bom de jogar, apesar de falhas pontuais que deverão ser corrigidas.

No Brasil, o nome não pegou bem, com uma série de tiradas e memes na troca evidente entre Pal e Pau. Canais de humor, por exemplo, relatam que o jogo “dá pau”. Já outros, o sentido do nome é mais “penetrante”.

A Pocketpair deverá lançar outro jogo muito em breve. Dessa vez um metroidvania chamado Never Grave: The Witch and The Curse, que promete ser ainda mais interessante, já disponível em versão demo.