::: Ana Cláudia Sacomani
::: Bruno Viterbo

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Young, fez uma vista informal ao Jornal SP Norte na última terça-feira (6/9), acompanhado de Paulo Leme, radialista e advogado.
Disputando a eleição pelo partido Rede Sustentabilidade, Young é vereador na Câmara Municipal e disputa a Prefeitura pela primeira vez.
Young fez carreira no ramo empresarial: foi Presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF) por três mandatos, nas décadas de 1980 e 1990. A carreira acabou levando Young à participação das empresas na sociedade e, consequentemente, à questão do meio ambiente e sustentabilidade. Foi um dos fundadores do Instituto Ethos, que alia a visão empresarial com práticas sustentáveis.
Na conversa com o diretor do SP Norte, Samir M. Trad, Young explicou a aproximação com Marina Silva, então futura fundadora do partido: “Fizemos um movimento no final da década de 1990 para elaborar um programa de governo para os futuros candidatos à presidência em 2010. No meio do caminho, Marina Silva apareceu e nos perguntamos ‘por que não Marina representar esse projeto?’. Foi assim que entrei para a política e me dedicar a essa proposta. Foi nesse período que as redes começaram a se aquecer, em todo o mundo [manifestações, Primavera Árabe]. E Marina saiu pelo Brasil para saber os anseios do povo”, conta o candidato.
Depois de passar pelo Partido Verde e Partido Popular Socialista – este último, quando elegeu-se vereador em 2010, Ricardo Young ajudou a fomentar a Rede Sustentabilidade. Na Câmara dos Vereadores, faz parte das frentes parlamentares pela Sustentabilidade, da defesa da mobilidade urbana, e das microempresas e cooperativas.
Entre as críticas à gestão de Fernando Haddad, Ricardo Young diz que o governo de coalizão e a centralização radical da economia causaram as desigualdades da metrópole. Young propõe, entre outras questões, a máxima transparência, conceito de rede, e a participação maior dos moradores em decisões locais para reverter as desigualdades.