::: Ana Cláudia Sacomani
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação da vacina quadrivalente contra HPV, para mulheres até 45 anos, antes indicada até os 26 anos. Porém, a ampliação da faixa etária vale apenas para vacinas aplicadas na rede privada. Além do público feminino, a vacina também é indicada para meninos e rapazes, de 9 a 26 anos, na prevenção de lesões pré-cancerosas e câncer de ânus. A medida foi publicada na segunda-feira (9/3), no Diário Oficial da União.
A Anvisa ainda aprovou o registro para que a vacina seja fabricada no Brasil pelo Instituto Butantã. Sendo assim, o instituto passa a ser considerado o primeiro laboratório nacional com registro para produzir a vacina.
O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão é via relação sexual, mas também há contágio entre mãe e bebê, durante a gravidez ou parto, a chamada transmissão vertical.
A infecção causada pelo HPV pode ser assintomática ou provocar o aparecimento de verrugas, com aspecto parecido ao de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. Quando não tratadas corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.
Tratamento
Segundo especialistas, o vírus pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. Uma vez diagnosticado, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico.
Lembre-se que o uso do preservativo é a melhor forma de prevenir a doença. E não se esqueça: consulte o médico regularmente, além de fazer exames prescritos, a partir do início da vida sexual.
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