“Amará o teu próximo como a ti mesmo”
Tivemos um ano muito, mas muito difícil, talvez o mais difícil, desde 2015. Desde então, o país vem agonizando e nós fomos vivendo, nos adequando, nos acostumando com noticias diárias de escândalos, roubos, corrupção. Esquisito dizer que nos acostumamos, né? Mas, na verdade creio que estamos inertes, nos sentindo incapazes de reagir diante de tudo isso. Sabe, no meu ponto de vista, parece-me que existe toda uma indústria do mal em ação, a qual o bem está demorando muito tempo para triunfar sobre ela. Ah, mas calma lá; em 2018, teremos eleições presidenciais. Ok, tudo bem. Vamos lá, leitor, me indique um nome, um candidato que existe nesse país que poderia assumir a Presidência da República e mudar tudo isso? Está difícil, né?
Estamos vivendo no país do coronelismo, onde bancos, construtoras e multinacionais, têm nas palmas das mãos todo sistema político, judiciário e boa parte da imprensa. Provas para isso não nos faltam. Esses que elegemos, que comem nosso dinheiro, que estão dilapidando empresas, familiares, cidades, estados e o país, têm um única preocupação “salvar a própria pele”, nada mais.
Os bastidores da política são esdrúxulos, já acompanhei isso de perto, e me dá náuseas só de relembrar. Tudo tem jeito, tudo tem indicação, desde o gabinete de um vereador, até o da Presidência da República, tudo tem esquema, e nós pagamos o preço alto, vendo nosso poder aquisitivo diminuir cada vez mais. A cada ano que passa, podemos consumir menos, parece que aqueles anos das vacas magras não querem nos deixar.
Eu não sei qual a sua situação financeira, hoje, qual problema você está enfrentando, quais são às suas dificuldades, mas são em momentos complicados como esses que, às vezes, os amigos desaparecem; sabe aquela pessoa que você imaginava ser presente na sua vida, brother mesmo, pois é, a vida é assim um grande aprendizado, e precisamos aprender a tirar lições preciosas dessas dificuldades, às quais deveremos guardar e usar com sabedoria, quando conseguirmos dar a volta por cima; e nós vamos conseguir, sim.
Diante de tudo isso, só tenho uma coisa a dizer: reaja, insista, lute, valorize as pessoas que realmente lhe amam, fortaleça sua fé, independentemente da sua religião. Da mesma forma que, nos momentos difíceis, seus amigos podem sumir, outros verdadeiros surgirão para estender a mão.
Lembre-se, enquanto uns choram, outros vendem lenços, e precisamos levantar nossas cabeças, para mudar a história desse país, que não está vivendo uma crise econômica, e sim uma grave crise moral. Essa mudança precisa começar a acontecer dentro de nós, dentro de nossas casas, ao não aceitarmos nada com jeitinho, nada com esquemas, nada de favores. Não podemos mais aceitar imposições de quem quer que seja. Cabe a nós exigir apenas uma coisa: que a ética volte a imperar, afinal esse será o princípio da mudança.
Nosso país e nossa sociedade chegaram a esse ponto por ignorar um único mandamento bíblico “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Observo que as pessoas estão cada vez mais intolerantes umas com as outras, no trabalho, no trânsito, e até mesmo dentro de casa. Pare, observe, reflita e principalmente mude, procure ser um agente transformador não apenas agora, no Natal, e sim o ano inteiro.
Boas Festas, Deus esteja com você e com sua família.
Consultor financeiro, palestrante, ex-presidente da ONG ABC (Associação Brasileira do Consumidor), criador da “Clínica Financeira” e “Casamento & Negócios”, diretor presidente da Marcelo Segredo Assessoria Empresarial
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