Sucesso da arquitetura brasileira da década de 1950, os cobogós voltaram com tudo nesta temporada em diferentes formas, materiais e utilidades.
Esses elementos vazados favorecem a ventilação e iluminação natural, delimitam os espaços e ainda possibilitam a integração dos ambientes sem tirar a privacidade deles.
O cobogós pode ser usado em um cômodo que precisa comportar várias funções, realidade das casas e apartamentos atuais. Criado num ambiente plural, os cobogós podem ser aproveitados num corredor lateral para reunir escritório, sala de refeições e área de TV.
Já em escritórios, os cobogós podem ser utilizados em diversos modelos como esmaltados e de vidro, preferidos pela facilidade de limpeza. Em alguns casos, podem ser utilizados para isolar parcialmente a área de trabalho.
Eles são encontrados em estampas coloridas e xadrez. O segredo para misturar tudo isso sem parecer exagerado é investir numa base neutra e clara.
Dica: um cobogós cerâmico costuma ser mais barato. Basta pintá-lo com tinta esmalte e ele ficará parecido com os cobogós esmaltados, que são mais caros.
O nome cobogós refere-se às iniciais de seus criadores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis, sócios de uma fábrica de tijolos no Recife, nos anos 1930, que tentaram criar uma estrutura vazada para as paredes, capaz de aliviar as altas temperaturas nordestinas.